Por quê a Psicologia me escolheu?
- Isabele ZM
- 13 de abr. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de mai. de 2020

Sejam tod.s bem vind.s! De onde quer que venham!
Como este é o primeiro texto deste blog, gostaria de contar um pouquinho sobre por quê a psicologia me escolheu! E como acabei decidindo oferecer todos os serviços que disponibilizei aqui no site para vocês!
Sempre fui uma pessoa muito observadora, naturalmente focava em detalhes de tudo à minha volta. Também sempre fui muito apaixonada por arte, mesmo que tenha sido um caminho de descoberta experimental e até acidental, pois meus pais são da área de exatas e sou filha única. Aos 18 anos, me percebi conectando muitos pontos das minhas relações com as outras pessoas e da minha trajetória pessoal. Na época, eu fazia um curso técnico de Moda e uma Licenciatura em Artes Visuais, amava a parte artística, de design e a exploração de materiais, as texturas, as cores, as formas, as teorias estéticas... Mas também era apaixonada pelas matérias destes dois cursos que eram relacionadas à psicologia, como “psicologia escolar” e “abordagem psicossocial da moda”.
De repente, comecei a namorar um rapaz que estava no terceiro ano de psicologia. E eu, que com meus 16 anos já havia cogitado muito rapidamente na tal da psicologia, me apaixonei de vez. Não só por ele, mas por tudo que ele me contava sobre o curso!
Um pouco à moda da música “Eduardo e Mônica”, ele me contava sobre a teoria comportamental e os experimentos na caixa de Skinner, sobre desenvolvimento infantil e adolescente, sobre psicodrama, sobre a definição de Freud do homem adulto e seu célebre “Amar e trabalhar”, e também sobre seu estágio no hospital psiquiátrico. Eu ficava fascinada! E pegava os livros dele emprestado.
Mas, como nem tudo são flores, o relacionamento foi definhando e acabou não dando certo. Mas o chamado da psicologia só aumentava dentro de mim. Queria entender aquele rapaz, queria entender à mim mesma e descobrir as razões das nossas diferenças e como os relacionamentos amorosos funcionavam. Queria entender o funcionamento das pessoas, por quê havia tanto conflito no mundo, como ajudar o próximo… Estava sedenta de conhecimento! Terminei o curso de moda, trabalhei brevemente na área e acabei abandonando o curso de Artes e entrando no curso de Psicologia!
Que paixão! Eu levantava a mão correndo durante as aulas de neuro-anatomia, eu fazia a minha terapia, eu estudava línguas e as conexões neuronais novas que aqueles repertórios me proporcionavam! Sem perceber, eu estava em êxtase! Fico até arrepiada ao escrever tudo isto!
Os anos foram passando, eu fiz quatro intercâmbios (de pequena, média e longa duração) e a vida ía me chamando. De um estágio em um hospital psiquiátrico, à outro com adolescentes infratores, quando me formei, me vi ingressando em um mestrado na França e trabalhando com os refugiados! Como a minha história se misturou com os meus interesses! Como a minha sede em compreender o outro, minha vontade de criar um espaço de acolhimento afetivo àqueles homens que atravessaram o mar Mediterrâneo de barco e meus próprios desafios pessoais iam me mostrando a minha missão de vida!
Hoje, eu trabalho com atendimentos online, plantão psicológico trilíngue, desenvolvimento pessoal e planejamento de vida no exterior. Trabalho com a arte como ferramenta e tenho sede em ajudar cada vez mais pessoas a serem felizes! A vida tem muitos desafios, mas quem podemos nos tornar a partir deles é a melhor parte!
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